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Publicado em 19 de setembro de 2025
Jornal Contábil

O que é Contabilidade Gerencial?

Você já se perguntou para onde foi o dinheiro da sua empresa no final do mês? Ou por que, mesmo vendendo muito, o saldo bancário está sempre no vermelho? 

A resposta para essas perguntas reside em uma ferramenta financeira vital: o fluxo de caixa. E, para entendê-lo, é preciso saber como ele se relaciona com a contabilidade.

A contabilidade registra todas as transações financeiras de uma empresa, do pagamento de salários à compra de matéria-prima. Já o fluxo de caixa é um relatório que mostra a movimentação do dinheiro, ou seja, todas as entradas e saídas de recursos financeiros em um determinado período. É o retrato fiel de como o dinheiro circula no seu negócio.

 Enquanto a contabilidade foca na visão do passado, o fluxo de caixa foca no presente e no futuro, ajudando na tomada de decisões.

 

Por que o fluxo de caixa é tão importante?

  • Tomada de decisão: Permite que você visualize a saúde financeira da empresa em tempo real, auxiliando na decisão de fazer um novo investimento ou de pedir um empréstimo.
  • Controle de despesas: Ajuda a identificar os gastos excessivos e a planejar a redução de custos.
  • Previsão de problemas: Antecipa possíveis crises de liquidez, permitindo que o gestor se prepare para períodos de baixa receita.
  • Negociação com fornecedores: Com o fluxo de caixa em dia, é possível negociar melhores condições de pagamento.

 

Fluxo de Caixa Direto X Indireto: Qual a diferença?

Existem duas formas principais de apresentar o fluxo de caixa, o método direto e o indireto. Ambos chegam ao mesmo resultado final, mas a forma de apresentação é diferente.

O fluxo de caixa direto é mais simples e intuitivo. Ele lista e classifica as entradas e saídas de caixa por categorias de forma clara, como recebimento de clientes, pagamentos de fornecedores e salários. É como um extrato bancário, mas com as transações agrupadas. É ideal para quem precisa de uma visão detalhada das movimentações diárias.

Já o fluxo de caixa indireto parte do lucro líquido da empresa (apurado pela contabilidade) e faz ajustes para chegar ao saldo final de caixa. Ele considera despesas que não geram saída de dinheiro, como a depreciação, e receitas que não geram entrada, como a venda a prazo. É um método mais complexo, mas muito utilizado em grandes empresas por ser mais fácil de conciliar com a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

A escolha entre os métodos dependerá da necessidade da sua empresa. O importante é entender que o fluxo de caixa, independentemente da forma como é apurado, é uma ferramenta indispensável para a gestão financeira e para a saúde do seu negócio.

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